Sua linguagem trágico-comica, as vezes mais comicas:
As vezes mais trágicas:
"Você pode viver até os cem anos se abandonar todas as coisas que fazem com que você queira viver até os cem anos."
"Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer."
Porém sempre com seu tom direto e comum, não que seja banal, pois a sotifiscação está justamente em ver pelo ponto de vista médio, terráqueo e mundano de ver, de cada um de nós:
"Tenho vontade de voltar pro útero. Qualquer útero. "Seus filmes não vendem uma história da carochina, e sua visão de um mundo, aparentemente carrasco é na verdade, como diz Carl Sagan, "O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente." Talvez não seja o tipo de visão que a maioria das pessoas querem ver no cinema. Não é o tipo de esperança comum, porém, passa longe de ser uma visão pejorativa:
"A realidade é dura, mas ainda é o único lugar onde se pode comer um bom bife... "
Tá bom. Existe um certo pessimismo rodeando sua busca pelas respostas aos grandes enigmas do homem:
"Só há um tipo de amor que dura, o não correspondido"
Na verdade, Wood Allen, é um homem justo, como disse em sua entrevista a Folha, quando do lançamento do seu Filme Math Point (2006), ao ser questionado o motivo de gravar em Londres, ao invéz de ter como palco a cidade de Nova York: " A razão da locação é bastante simples: foi Londres que deu o dinheiro para que o filme fosse feito... ...A indústria do cinema norte-americana sempre foi norteada por lucros, não tem nada a ver com arte ou conteúdo." Sem magoas ou remorsos.
Do alto de sua intelectualidade, podemos ainda nos deparar com frases do tipo:
"Separei-me de minha esposa porque ela era terrívelmente infantil. Uma vez, eu estava a tomar banho na banheira, e ela afundou todos os meus barquinhos sem nenhum motivo aparente".
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