segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Seleção - O Enigma de Jade

 

O plano era simples, não havia plano algum!
A coragem foi adquirida, não pelo estudo minucioso das probabilidades de triunfo,
mas sim pela imposição das circunstancias que não deixou alternativa.
O fato de ser este o momento se deve ao fato de não ter mais tempo.
Foi assim sem plano e sem pensar o suficiente a respeito que aconteceu.
Aconteceu porque estava na hora, não poderíamos mais adiar,
tudo a nossa volta nos empurrava para aquela direção.
E assim começa saga da vida, no acaso de um momento, o momento em que nascemos.







quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Saindo da Matrix (Dawkins um delirio)

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Coragem de ver as coisas de frente! Fazer as perguntas sem medo. Seria a Sabedoria o poder de conhecer a si mesmo? Dominar a si mesmo? E para este dominar, seria valido fechar os olhos para os grandes enigmas da vida? No blog Saindo da Matrix e também no link, indicado no final do artigo para o blog Franco Atirador, podemos ver artigos de consagrados escritores do mundo virtual, (por serem muito lidos), onde eles expõem seu ponto de vista sobre Dawkins, e seu livro Deus, um delírio. Não vamos aqui entrar no mérito dos exageros, generalizações e simplificações a que Dawkins utiliza, do meu ponto de vista, para expor suas idéias da forma clara (sem meias palavras) e de forma que cause polêmica (que melhor maneira teria para conseguir audiencia?).

Seria Deus algo totalmente intangível a ciência e viveríamos nós dentro de uma Matrix, criada não por algum tipo de inteligência virtual, mas por uma inteligência divina? Teria nossa Matrix (o Universo) o poder de se expandir além de qualquer meio racional, sendo seus limites superiores ao raio de alcance das ciências naturais? E seria a ciência limitada por nossos sentidos, de tal forma que jamais poderemos encontrar a resposta para a pergunta: Deus existe?

Vamos fazer o papel do advogado do diabo aqui. Já que encontramos um paradoxo no blog, Saindo da Matrix. Primeiramente é muito fácil criticar, isto é uma das maiores certezas que podemos ter. Se quiser, você poderá (com um pouco de habilidade), criticar qualquer teoria (estamos abordando teoria, como é utilizada na ciência, a teoria é válida e aceita como verdade, enquanto os fatos verificados a comprovam, se qualquer fato ocorrer de forma diferente do previsto pela teoria, e assim, vier a contrariar as idéias que constroem esta teoria, ela deve ser modificada ou descartada). Porém nos artigos indicados, me corrijam se estiver mentindo, podemos ler criticas a postura "fanática" de Dawkins (com o que devemos concordar ser exagerado e quase, pejorativamente falando, um “pastor da universal”), porém e quanto a teoria dele? (Teoria sim! Ele afirma acreditar que Deus não existe, e até que provem o contrário, ou desqualifiquem sua teoria, Deus quase com certeza não existe, como ele afirma no capítulo 4 do seu livro). Alguém poderia por gentileza criticar as idéias expostas no livro? Será que o fato de Dawkins ser, como li recentemente em algum lugar, o Aiatolá dos ateus, e agir com uma postura de fé, desqualifica suas idéias? (sem contar a estranheza que é, ver algum religioso, criticar a "fé" de um cientista).


Concordo que sua postura é, na grande maioria dos casos, simplista de mais. Realmente quando ele compara o  Deus da bíblia hebraica ao "Monstro do Espaguete Voador", acaba demonstrando falta de respeito e talvez até certo ódio para com a religião, e admitamos, não é politicamente correto. Aliás, isto me lembra uma das bases mais interessentes das idéias de Dawkins: Por que podemos discutir sobre tudo, menos sobre religião?




Como o Acid (do Saindo da Matrix - blog que acompanho desde o ano de 2005 (+/-) e cujo respeito e admiração deixo registrado) pede em seu artigo, estou dando aqui, uma opção para que veja com olhos diferentes as idéias de Dawkins:



As religiões pregam “verdades absolutas” e muitas destas verdade podem ser adimitidas atualmente como apenas mitologia.



A interferência divina direta, como muitos supõe acontecer, “provavelmente não existe” e ele (Dawkins, não eu) já desafiou várias vezes, esperando uma intervenção, e nada aconteceu.



Se formos conceber Deus, como Einstein, em uma visão panteísta, tudo bem, mas automaticamente devemos “rebaixar” todos os dogmas e sacramentos das grandes religiões ocidentais, para simples supertições.


Neste artigo, Acid diz não ter lido o livro, bem acredito que ele deva ler, para depois poder dizer com mais propriedade. Assim, não cometeria o mesmo erro que acusa Dawkins, o erro de ignorar muitas coisas sobre a espiritualidade, e assim também evitaria ignorar muitas coisas sobre a teoria de 'Deus, um delírio'.




E ainda, por último, os vídeos mostrados, corrigem os comentários, altamente simplistas de Dawkins, que diz que a religião pode ser a grande geradora de “homens bombas” (apesar de ser a justificativa moral para seus atos), mas ainda assim isto também não desqualifica as teorias de Dawkins. Acid, desqualificar a teoria do Dr. Richard Dawkins, somente através da entrevista concedida ao estadão seria como desqualificar a bíblia, lendo somente o Deuteronômio.




Se o Universo nos apresenta a oportunidade de escolha, deveríamos nós optar pela idéia de Cypher: “A ignorância é uma benção”, ou deveriamos nós, lutar com todas as forças para tentarmos sair da Matrix?



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terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Início e o Fim (Isaac Asimov)

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É maravilho estar em companhia de pessoas admiráveis. O que aprendemos e nos deliciamos com os devaneios de mentes brilhantes, que exploram os limites da inteligência e imaginação humana, é sem dúvida um prazer incrível. Dentre estas pessoas, uma tem um papel de destaque para o Enigma de Jade, é Isaac Asimov, que inspirou a origem deste blog, através da sua visão das questões da humanidade. Sua visão do futuro, sem dúvida alguma merecedora de todo o crédito, e especialmente seus pensamentos expostos em um livro, que é uma coletânea de artigos, é recomendado para todos os amantes do conhecimento humano.

O início e o Fim, coletânea de artigos, publicada pela primeira vez em 1977, que reúne artigos sobre vários temas, que foram publicados em diversas revistas, seria uma boa introdução para conhecer este, que é considerado um dos maiores escritores de ficção cientifica de todos os tempos. Além de conduzir o pensamento do leitor para fora de paradoxos, sempre exigindo a superação de pensamento, o livro, é de leitura leve e agradável, onde o leitor terá a impressão de estar conversando com um mestre que está ali na sua frente somente para lhe repassar conhecimento.
Abaixo os títulos dos artigos encontrados no livro:

Como colonizar os céus
A democracia do saber
Os monstros com os quais temos vivido
Os combustíveis fósseis
Inteligente, mas não o suficiente
Receita para um oceano
O Sol glorioso
Tecnologia e energia
Os grandes satélites de Júpiter
O verdadeiro Cirano
Para que serve?
Estados Unidos: ano 2176 depois de Cristo
Gravitação ilimitada
O homem e o computador
O início e o fim
Sobre a vida no além
Apertem seus cintos
Os satélites naturais
A grande mudança no tempo
A Lua como limiar


Isaac Asimov, este que é um dos maiores escritores de ficção cientifica de todos os tempos, e pode se dizer, ainda, um dos maiores pensadores, ao menos, do último século. Agora se você, faz parte dos “novatos” que só ouviram falar deste russo-americano, que é “o cara que escreveu um livro” que deu origem ao filme do Will Smith, EU ROBO, e quando abriu o livro de mesmo nome, deste autor, para se aprofundar nos temas abordados pelo filme, achou que aquela ficção estava meio ultrapassada (afinal de contas fora escrito mais de meio século antes do filme ser lançado), você ainda não entendeu porque o cara é tão admirado. Ele, com suas observações sobre assuntos, além do tema ficção cientifica, inspirou a criação deste blog, devido a sua grande compreensão dos mais variados temas, sempre questionando, investigando, e dando opções diferentes para os vários finais imagináveis. Assim dedicamos este blog, e em detrimento de muitos outros “grandes pensadores”, ao grande mestre da ficção cientifica Isaac Asimov.





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